quarta-feira, 5 de novembro de 2008

EU CONCORDO!

Todos os dias eu tenho que bisbilhotar a intranet do TSE, nem sempre tem algo interessante, mas dessa vez eu encontrei uma declaração do presidente do TSE, ministro Carlos Ayres Britto que me chamou a atenção. Fala sobre voto obrigatório e facultativo. Eu, Karen Cardoso, concordo plenamente com o pensamento do ministro. Leia a matéria que saiu no site do TSE:

“Voto obrigatório é mais interessante para o País, afirma presidente do TSE
Durante entrevista coletiva concedida na tarde do dia 27 de outubro, segunda-feira, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Carlos Ayres Britto, diz ser favorável ao voto obrigatório no Brasil.

Ele disse que inicialmente pensava que fosse melhor para o Brasil o voto facultativo, mas, depois de refletir sobre a cultura brasileira, concluiu que o sistema do voto obrigatório é melhor para o País. "Consciente ou inconscientemente quando se sabe que o voto é obrigatório, há uma predisposição para participar do processo eleitoral", afirmou.

Na opinião do ministro, quando o eleitor sabe que vai ter que votar, ele vai se posicionar e acompanhar o processo eleitoral. Além disso, vai conhecer a biografia, a personalidade dos candidatos, analisar suas propostas, saber se eles tem idéias, se eles são rasos intelectualmente ou politicamente, se tem maior profundidade. Com isso, há uma tendência favorável a participação do eleitorado na vida pública a partir da compreensão de que o voto é obrigatório.

No caso do voto facultativo, o eleitor vota se quiser e pode deixar para decidir no dia. "Ora, se vai decidir no dia, nos dias anteriores não vai acompanhar o processo político", observou. "Então, eu me convenço agora de que o voto obrigatório tem mais vantagens do que o voto facultativo na perspectiva do que é a eleição um processo de educação política". Para o ministro, não há outro momento para produzir os quadros dirigentes do país se não a eleição popular. E se o eleitor não participar, os eleitos passarão a governar em nome da população por inteiro.” (FONTE: TSE)


Se tivéssemos uma cultura, uma consciência diferente, não precisaríamos ser obrigados, iríamos com o maior prazer até as urnas para votar naquele que a nossa inteligência julga mais apropriado para o município, estado ou país.

Karen Cardoso

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