Fiemg apóia o Programa Cerrado e Letras do IAT
Em 1998 a autora Martha Pannunzio, que escreveu Veludinho (1978), Três Capetinhas (1980) e Bicho do Mato (1986), começou a receber em sua fazenda, Água Limpa, alunos para fazer um dia leitores-autora, respondendo as dúvidas que as crianças tinham após ler seus livros. Desse encontro com seus leitores, surgiu a ideia do Programa Cerrado e Letras: leitura-arte-educação ambiental do Instituto Arte, Cultura e Ciências do Triângulo, IAT.
O projeto, que é apoiado pela Fiemg Regional Vale do Paranaíba, irá beneficiar 10 mil estudantes do 8º ano do ensino fundamental, de 100 escolas uberlandenses, entre públicas e privadas, os quais desenvolverão atividades de leitura, redação, artes plásticas e educação ambiental, além de visitarem o local onde passa a história de Bicho do Mato, o distrito de Miraporanga.
Segundo a escritora e dona da fazenda que as crianças irão visitar, Martha Pannunzio, esse é um momento único, pois as crianças estarão em contato com o cerrado e não apenas ler sobre ele dentro de uma sala. “Elas poderão ver e vivenciar a fauna e a flora do cerrado, quem sabe poderão ver um lobo-guará. Tudo é válido nesse momento para que elas tenham uma lição duradoura de cidadania e pertencimento”, ressalta.
O Programa Cerrado e Letras: leitura-arte-educação ambiental que está estipulado para acontecer de 2010 à 2015, levará 10 escolas por semestre, com no máximo de cem alunos por escola para conhecer a Fazenda Água Limpa. Os estudantes e professores portadores de necessidades especiais estarão atendidos dentro das normas vigentes. “O Espaço Cerrado e Letras (galpão, arenas verdes e sanitários) foram construídos para oferecer conforto a este público. O percurso escola-fazenda-escola será feito em ônibus adaptados sempre que houver necessidade”, conta a escritora.
As atividades começarão em agosto e para isso, no início de julho, foi assinado pelo o termo de compromisso no auditório da Fiemg Regional Vale do Paranaíba, onde autoridades se comprometeram a ajudar no que fosse possível para que o projeto aconteça até 2015 como o planejado. “Um plano quinquenal é sempre um desafio. O que minimiza este desafio é a certeza de que a tarefa é inadiável e ela conta com o apoio de pessoas e entidades interessadas no mesmo objetivo: a criança do século 21 e o bioma cerrado, ambos integrantes e autorreguladores da Terra”, finaliza Martha Pannunzio.
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