segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Enfim... Jornalista Diplomada!

Foram cinco anos... Cinco corridos e ao mesmo tempo tão arrastados anos. Hoje o frio corrói o meu estômago de tão nervosa que eu estou com a entrega do tão sonhado Diploma. Alguns dirão que é apenas um canudo de um curso que mal é reconhecido, de uma profissão que qualquer um, mesmo sem os anos acadêmicos, poderá exercer. Entretanto afirmo que ele pode não ser essencial, mas é a minha conquista.

Dizer que foram noites sem dormir para estudar ou “botecar” para trocar idéias com loucos, ops, professores, se torna completamente redundante, todos dizem e todos vivem. Mas garanto que com a intensidade que pude sentir, nenhum chegou perto. A minha faculdade foi muito além das cadeiras, lousas e apostilas. Fui à campo, fotografei, fui picada por mucuins, chorei, refiz trabalhos, tirei zero, odiei colegas, fui eu em todo esse tempo.

E pensar que tudo começou com uma TV pequena, de uma cidade de 100 mil habitantes, um estágio que era para durar uma semana, virou a minha vida de pernas pro ar. Sou grata a todos esses, que mesmo em sua rusticidade me ensinou a paixão pelo jornalismo, que só sabiam por prática. Eucária, Lilian, João Paulo, Ailton, Ruiter, Ana Paula, Rosangela e tantos outros que passaram por lá.

O despertar pelo “periodismo” me fez chegar até Uberaba que me trouxe pessoas eternas como Angelly, Josuá, Saulo, André, Marcos, publicitários com Eliane, Paulo, Gisele, Elpides e tantos outros. Não podendo esquecer que o Ferreirão, vulgo Carandirú, faz parte de toda essa trajetória, com pérolas como Heráclio, Alóisio, Renata (bolacha), Renata (biscoito), Tiago, Matheus, Marcelo, Leo, Guilherme e todos os seus detentos.

Quando zarpei para terras tucujus só imaginava o que não iria mais ver a civilização (rs). Lá eles me ensinaram que Jornalismo Ambiental era importante. Não posso mentir, foram os anos mais essenciais da minha vida. Ellen, Alexandre, Pérola, Silvio, Aog, Sue Anne, Thainá, Ewerton, Giordana, Haretuza, Flavia e mais alguns doidos e intensos amigos, piratas ou mero mortais que me fizeram crescer. E até mesmo o companheiro da época, Dirlei.

Mais mudanças, mais loucuras, mais um ano alongando a faculdade, e Uberlândia foi o último destino dessa viagem que é a Academia. É aqui que subo no pódio, apoiada por nada mais, nada menos que um mar de gente: jornalistas, arquitetos, desenhistas, advogados, engenheiros, psicólogos, vagabundos e acima de tudo, beberrões. Mas em destaque coloco uma pessoa que sem dúvidas foi (e é) meu maior alicerce aqui, Claudia Salgado. Não que os outros não mereçam ser citados, mas é que aqui foi o lugar que mais me identifiquei com a profissão e mais amigos, colegas e contatos profissionais fiz, por isso em nome dessa que é minha amiga em todos os momentos, exalto as relações que tenho nesse “Berlândia”. (Só pra constar que em meu coração tem um espacinho todo especial para o Chicão e a Aleixo... Sem contar no profundo agradecimento que tenho ao meu grupo de TCC: Alberto, Fernanda, Ruth e Ivânia, e aos meus orientadores: Sérgio - fã demais dele -, Paulo Henrique e Flávio)

Jamais esqueceria aqueles que mesmo de longe, não morando em nenhuma dessas cidades que estive, que estudei, estavam comigo há todo momento. Colegas de Ensino Médio, amigos de uma vida inteira. Mayra, Caroline, Nayane, Ed Junior, todos do Sofarras, a galera do colégio Atenas, as tias (mães dos meus colegas), primos de maçonaria e acima de tudo o meu melhor amigo de todas as horas, sejam elas boas ou ruins, com quem partilhei a escolha de largar o Direito para fazer Jornalismo, Diego.

E deixei para o fim o que de fato é o mais importante em toda essa minha caminhada. Que não só viabilizaram meus estudos, minhas farras, meus trabalhos, minhas alegrias, mas também foi pulso forte para me mostrar o caminho correto.

Que através dos meus avós, tios, primos, e irmãos, aprenderam que me apoiar era necessário e que confiar no meu talento era inevitável. Eles que são minha base e meu exemplo. Claudinei e Amália, o elo mais sublime de um amor imperfeito, mas incondicional. (Enfatizo o amor q tenho também pelos meus irmãos, Mariana e Ivan)

Deixar de destacar os meus padrinhos Claudio e Mara é algo impossível, pois me deram o apoio que necessitei ao vir pra Uberlândia. E aos meus primos, que mesmo topando tão pouco, estão comigo todos os dias, Bruno e Rafaela.

Não há palavras para agradecer, não há choros que completem meus sentimentos. Quanta coisa abdiquei para estar aqui? Quantos namorados perdi, beijos que não dei e amigos que ganhei? Inúmeros, incalculáveis, invejáveis. E no fim, faria tudo outra vez, pois uma bela história tem muitos tropeços e escolhas. As minhas me levaram ao que eu sou hoje.

Simplesmente OBRIGADA!

Hoje sou JORNALISTA FORMADA!!!


4 comentários:

Júnior disse...

Uhuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuul!!!
Parabéns por essa conquista. Daqui uns anos, quando estiver dirigindo a "FOLHA", me dê uma coluninha de final de semana.
rsrsrsrs
Queria estar aí com vc, mas infelizmente num foi possível, mas saiba que estou de espírito e sentimento, mandando vibrações positivas.

P-A-R-A-B-É-N-S

Ewerton França disse...

São em momentos como esses que as palavras fogem a mente e, consequentemente, ao dedo.
O que mais dizer se não PARABÉNS por mais essa vitória, por mais essa conquista.
Que esse seja apenas o primeiro dos muitos momentos de glória que estão te aguardando.

aaaaah... não posso esconder a minha imensa felicidade em ver meu nome nesse texto. Muuuuuuuuito obrigado por tudo e mais uma vez, parabéns.

Sucesso Preta.

Perolita disse...

Enfim, o diploma, e uma jornada sua, não é? Você atravessou regiões, conheceu diferentes formas e jeitos de fazer jornalismo. Conheceu pessoas, fez amigos, e aprendeu e ensinou. Lembro da garota metida e falante que foi estagiar no jornal, que queria aprender tudo ao mesmo tempo, que tinha vontade de fazer isso e aquilo, que não media as palavras, que buscava com seu UAI, sempre uma explicação plausível dos outros, questionadora, intrigante...Fazia amizade fácil, com um jeitinho estúpida de ser, mas com muita sinceridade dizia o que achava das pessoas e das coisas...me fez baterperna no sol quente de vários sábados de manhã na Ilha de Santana...e como era divertida nossa aventura, pelo menos rendeu o livro da sua mãe (hehehehehehe). Lembro da gente tentando assessorar no PSB, eu a Cristina e você o Camilo, descobrimos que nós não eramos as únicas loucas nesse mundo...hehehehehhehehehehehehehe. Foi trabalho pra caramba, mas foi muito bom, aprendemos muito naquele tempo...e sabe as vezes me ponho a lembrar de uma pirralha de vinteum poucos anos me dando lição de moral, só eu mesma, né. Poxa, tenho saudades...mas estou muito feliz hoje por você conseguir...eu mas que ninguém sei o quanto é importante esse canudo...vale muito pra gente...Parabéns!!

Fernanda Vilarinho disse...

kkkkkkkkkkkk... Adorei, realmente foi muita ralação..... Parabéns Karen.... Vc merece! Que sua vida seja agora uma maratona de sucessos! Foi bom também pra conhecê-la melhor! Se precisar, conte comigo! Beijos... FENAMILHO!